segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Dicas para montar uma Coreografia

Em primeiro lugar estude uma música pra conhecer as frases musical, e os momentos fortes e de precisão, depois comece a dançar e o passo que vc achar que se encaixou vc deixa, depois vai unindo, costurando cada passinho, e vc vai ter uma coreografia na base de sua improvisação....
Assista alguns videos para conhecer passos novos, va treinando algumas seqüências de passos sobre um ritmo puro, como o said, por exemplo. Comece usando uma frase de oito tempos e vá diminuindo até chegar a 2 tempos. No começo você vai colocar movimentos mais simples até chegar a seqüências mais elaboradas com junções de passos e emendas. Dessa forma, você terá um banco de dados de seqüências e verá que elas caberão em uma coreografia.Além disso, há uma estrutura básica para a coreografia.

Para facilitar, siga o seguinte roteiro:

Introdução: normalmente é o momento de apresentação dos músicos. É uma ou duas frases da música onde a bailarina não dança. Fica como um suspense.
Entrada: deslocamentos. Se tiver marcação, use-a com deslocamento. É a hora de cumprimentar o público.
Transição: Quando ocorre uma mudança de ritmo. É o "ponto-e-vírgula" da coreografia.
Desafio: Parte em que são feitos os passos mais difíceis. Maior grau de dificuldade.
Momento individual: parte em que a bailarina sente a música e dança mais para si.
Momento de introspecção finalização: Despedida do público. Pode ser simples e até repetir o começo, com algumas variações se a música for mais longa.
Pose final : Criar uma, sempre olhando para o público mesmo se a música não termina, isto é, se ela vai abaixando.
O mais importante de tudo: JAMAIS esqueça de suas expressões. Sinta a música, deixe-se levar por ela e faça expressões diferentes de acordo com o momento musical.

Bijokas e muita Paz...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Video aula Baladi com Saida

Video aula nº 1

Video aula nº2

Bijokas e muita Paz...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ritmos Baladi


Compasso 4/4, é sem dúvida o mais conhecido e mais utilizado ritmo para a dança do ventre. Este é um ritmo inserido no grupo dos derivados do Maksoum. Maksoum simples é a base de muitos ritmos e especialmente importante na música egípcia. Se você escuta música oriental com acompanhamento de percussão, certamente reconhece o tradicional DT-TD-D do Maksoum.O Baladi é uma versão folclórica do significado da terra, do campo e envolve no Egito um pouco de regionalismo Maksoum, caracterizado pelos familiares dois dums que lideram a frase. A palavra Baladi significa meu povo, pode representar a terra natal e tudo o que tenha origem popular. Este ritmo é muito típico e o mais executado pelos músicos e cantores pop, principalmente no Egito, já que possui forte apelo comercial.Sempre seus acentos devem ser muito bem representados durante a dança. O Dum duplo tende a submergir quando há acompanhamento melódico por isso, às vezes, pode não ser ouvido de imediato, então utiliza-se como base, uma versão simples de Maksoum. Existem inúmeras variações do Baladi; e algumas possuem seu próprio nome, como por exemplo o Masmoudi Saghir (Masmoudi "pela metade"). Alguns músicos afirmam que o Baladi é, na verdade, uma versão folclórica do Maksoum.Dum - Dum – TKT - Dum - TKT

sábado, 13 de dezembro de 2008

DABKE


O Dabke é uma dança folclórica de celebração, tradicional entre os povos árabes.
Executada em grupo por uma longa cadeia de dançarinos homens e mulheres que se dão às mãos e se movem em círculo aberto, ou ao longo de exten sa linha. Os passos cadenciados rígidos e a forte marcação com os pés indicam o papel primordial do homem nesta dança, cuja história está na cadência de seu passo decisivo ao amassar o barro para a construção da sua casa.
É a dança folclórica do Líbano, relativamente simples com contagem de quatro passos, sendo que o quarto é uma batida do pé no chão.
O Dabke ganhou espaço profissional com o aparecimento dos festivais nos anos 60, estabelecendo um padrão de excelência para essa forma de arte. Existem companhias profissionais que se apresentam em teatros ou são contratadas para abrir shows de outros artistas. E ainda hoje é possível encontrar, no interior do Líbano, nas aldeias mais afastadas, essa dança folclórica bastante pura e preservada.
Há dois tipos de Dabke: O popular, no qual se repetem os mesmos passos, normalmente dançado em festas e o Dabke coreografado, que agrega passos libaneses, sírios, palestinos, egípcios, etc. Um dos rítmos mais utilizados para se dançar é o jabalee.

Aqui vai alguns videos de Dabke.

 


Bjokas e Muita Paz...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

1ª Noite Árabe de Madre de Deus


Aconteceu neste sábado dia 06/12/2008 a 1ª Noite Árabe de Madre de Deus, um eventomuito bem organizado e lindo, não poderia deixar de parabenizar a todos que fizeram esta festa acontecer com tanto brilho...

Meninas vcs estavam maravilhosas.

Em breve colocarei as fotos e o video do evento.


Bjokas e muita Paz...

Demaquilante

Achei isso num blog que eu adoro e trouxe pra vcs, fiquei de queixo caido quando vi.
Euzinha me acabando pra retirar a maquiagem, com demaquilantes que não tiram nada e deixa a gente com o olho todo borrado, ai que coisa feia...depois desta dica nunca mais me acabo na maquiagem.

NÃO É SÓ PARA BEBÊS

Depois de gastar os tubos com demaquilantes, recebi uma dica preciosa de uma aluna, que por sua vez a recebeu de sua dermatologista: para remover a maquiagem completamente, lave o rosto e os olhos com o Shampoo Baby Baby da Johnson´s. Pode esfregar os olhos sem medo! Além de não arder, o shampoo remove toda a maquiagem sem deixar vestígios.
Dica boa e barata para quem não deseja acordar com a cara do “Corvo” no dia seguinte após o show!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Origem da Dança do ventre - Parte I

O nome correto dessa dança é Raks Sharki, que quer dizer dança oriental ou dança do oriente.

Para a América, o nome dança oriental pode significar dança japonesa, chinesa, tailandesa, etc.

Por isso, nos EUA foi chamada de Belly Dance e no Brasil, Dança do Ventre. Essa denominação deve-se aos movimentos, que são predominantes no ventre e quadril feminino. A dança do ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música árabe, une seus movimentos, sua expressão e sua sedução, transformando-os, no palco, em sentimentos que compartilha com seu público.

A origem da Dança do Ventre remonta tempos muito antigos, sobre os quais existe pouca ou nenhuma documentação. Muitas histórias foram criadas na tentativa de ilustrar o seu surgimento, por isto é necessário um cuidadoso trabalho de pesquisa e muito bom senso no momento de identificar se uma informação é falsa ou verdadeira.

Uma das explicações, mostra que a Dança do Ventre teria suas origens nos rituais religiosos do Antigo Egito, onde a dança era praticada como forma de homenagear as divindades femininas associadas à fertilidade. Mas hoje não existe qualquer ligação da dança com a religião e a bailarina é considerada uma artista.

A Dança do Ventre teria sido mais tarde incorporada às festas palacianas, e por fim conquistado também as classes mais inferiores. Outra versão atribui o seu surgimento aos rituais Sumérios, a mais antiga civilização reconhecida historicamente. Estes habitavam, junto com os semitas, a Mesopotâmia (região asiática delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates, atual sul da Turquia, Síria e Iraque). Também há indícios históricos da existência de uma dança com características semelhantes à Dança do Ventre em países como Grécia, Turquia, Marrocos e norte da África.

A dança expandiu-se pelo mundo inteiro com a ajuda dos viajantes, mercadores e povos nômades (como os ciganos e beduínos), juntamente com outras características da cultura Árabe, tais como a culinária, a literatura e a tapeçaria. Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. Atualmente, ela ainda se encontra em um contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como por exemplo da Dança Contemporânea e do Flamenco. Independente das diversas influências, não é difícil identificar o seu estilo por meio de determinadas características.

Em cada região, a Dança do Ventre recebeu um nome: no Egito é chamada de Raqs El Sharq ou Raqs Sharqy, que significa "Dança do Oriente" ou "Dança do Leste"; na Grécia é chamada de Chiftitelli; na Turquia de Rakkase; na França de Dance du Ventre e no mundo ocidental é mais conhecida como Belly Dance ou Dança do Ventre.
A Dança do Ventre chegou definitivamente ao ocidente no século XIX, e é considerada uma das danças mais antigas da história da civilização. Atualmente existem inúmeras dançarinas de ótimo nível em praticamente todos os países do mundo, inclusive no Brasil.